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Crônica Sobre Rodas #11: Conhecendo a Cadeira!
Crônica Sobre Rodas
Publicado em 13/11/2020

Oi pessoal! Voltei, irei compartilhar com vocês, a sequência da minha odisseia!

Na crônica anterior eu contava que havia chegado o dia de experimentar uma cadeira de rodas pela primeira vez. Me colocaram em uma cadeira horrorosa e brega, parecia outra maca. A única diferença é que dava pra ajustar o encosto conforme fosse me adaptando. O começo foi muito bom, não tive tontura alguma e, nesse mesmo dia, já fiquei sentada em 90 graus. Portanto, a minha fisioterapeuta pode me levar para conhecer o hospital em uma posição melhor da que eu estava, lembro de passar pelas enfermeiras, médicos, pacientes e todos demonstravam felicidade de ver que havia conseguido vencer mais uma etapa. Visitei várias alas, os jardins, as salas de pintura, a biblioteca, a sala de informática. Aquele lugar não era um hospital comum, fiquei cansada de passear, pois estava ainda estava me fortalecendo, quis me deitar. A fisioterapeuta, muito feliz, disse que eu tinha reagido muito bem e que eu precisava adquirir uma cadeira de rodas urgente, para iniciar a reabilitação e sair de lá totalmente adaptada. Foi então que recebi uma doação anônima, recebi uma cadeira excelente, exatamente como precisava. A única informação que soube do doador, foi que se tratava de um senhor, morador da cidade de Novo Hamburgo. Mais um anjo em minha vida. Em seguida chegou a cadeira e iniciou a reabilitação, estudava de manhã e fazia fisioterapia a tarde, após as atividades poderia passear pelo hospital. Para matar a saudade e me animar, recebia carta de meus amigos da escola, às 19hs eu tinha direito a receber uma ligação de 15 minutos de algum parente ou amigo. Tinha um amigo da escola, da banda e praticamente meu vizinho, que mesmo longe já demonstrava que iria estar comigo. O nome dele é Rodrigo Fonseca Costa, mais conhecido como “Diguinho”. Ele me ligava diariamente, sempre me fazendo rir e me atualizando sobre o que se passava na minha escola, mais um anjo. Eis que um dia chegou para mim uma fita cassete, logo pedi para ter acesso a sala de filmes e assistir, o conteúdo dessa fita eu conto para vocês na crônica da semana que vem, no próximo capítulo da minha odisseia. Quem me ler, saberá!

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