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Crônica Sobre Rodas #9: Dando Sangue
Crônica Sobre Rodas
Publicado em 30/10/2020

Crônica Sobre Rodas #9: .

Oi pessoal! Voltei, irei compartilhar com vocês, a sequência da minha odisseia!

Na crônica anterior eu contava, que a febre foi cedendo, e que isso era a esperança de que não necessitaria de cirurgia. Foram uns 2 meses de antibiótico, alergias, doses de corticoide, insônias e coceiras sem fim no rosto, pescoço, peito..... Passei esse período com soro na veia, por onde recebia toda aquela medicação. Havia a necessidade de trocar de veia semanalmente, o que pra mim significava um tormento. Para explicar melhor: sentia todas as veias do braço esquerdo, mas o da direita onde a bala saiu sambando, era menos dolorido. Sendo assim, quando a enfermeira chegava semanalmente para trocar minha veia e dar sequência a medicação, eu na malandragem’ dizia: “Põe no direito”. Ela procurava veia nova nesse braço e não achava. Por isso, acreditem, meu braço direito começou a inchar! Tamanha era a sobrecarga nele coitado, então me aparece mais um problema: a tal Flebite. Não tinha mais veia pra usar no braço e, se caso não encontrassem alguma no braço esquerdo, teriam que buscar veias na minha testa ou pescoço. Meu Deus! Achei isso o fim do mundo. No entanto, a situação foi um pouco menos pior, porque acharam veias nos meus dedos da mão esquerda. Doía, mas já estava consciente que no pescoço ou testa seria bem pior. A procura por veias era sempre uma novela, mas as enfermeiras procuravam ser sempre muito pacienciosas e carinhosas comigo. 

A hora do banho também representava um momento desagradável, não que eu odeie banho, porém era complicado. O banho acontecia comigo deitada em uma maca, mas isso já é assunto para a crônica da semana que vem, no próximo capítulo da minha odisseia. Quem me ler, saberá!

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