Oi pessoal! Voltei, irei compartilhar com vocês, a sequência da minha odisseia!
Na crônica anterior eu contava, que fui liberada para voltar para ala dos adolescentes, onde ficaria do lado de umas 30 pessoas. Minha mãe, dormia ao meu lado, em uma cama que entregavam todas as noites, uma cama de armar, nem cama era, parecia uma cadeira de praia. Que todos os dias, às 18hs, eram entregues aos acompanhantes.
Na minha segunda noite, acompanhada de uma febre constante de 40 graus, que no máximo baixava até 39 e ainda com aquele colar me estressando, segui na espera de boas notícias. No dia seguinte, logo cedo, chegaram os médicos para contar qual era o resultado dos exames. Estava super ansiosa. Daí o médico se aproxima e diz: "Brenda, tenho uma boa notícia". Fiquei pensando: “nossa, nem acredito, o que será?” Lembro de dar um sorrisinho sem graça e dizer: “pode falar”. Ele então declara: "Não precisas deste colar, estás livre dele!" Imediatamente comemorei!! "eeeeeeeeeeeeeeee" Que emoção!!! No entanto, após a notícia boa, ele segue: "Brenda, tua lesão é na cervical C4 e C6, não deverias nem falar, mas acredite, tivesse muita sorte. Os estilhaços da bala criaram um abscesso na tua coluna e ela está infeccionada, por isso o motivo da tua febre. Tentaremos combater a inflamação com um antibiótico mais forte. Caso não de certo, terás que ser operada."
Recordo que puxei forte o ar e já me imaginei sendo operada. O médico saiu e eu olhei pra mãe e disse: "mãe, por favor eu não quero ser operada." A mãe, muito calma, fala: "Brenda, não ouvisse? Tomarás o antibiótico para acabar com o problema, vai dar certo!" Fiquei concentrada naquilo: Tinha que dar certo! Sendo assim, foram mais dias e mais noites de febres constantes, o antibiótico mais forte começou a me dar alergia. O que já era esperado, desta maneira começaram a usar o antibiótico com corticoide direto na veia, para que pudesse seguir o tratamento.
A continuação desta história, estará no próximo capítulo da minha odisseia, sexta-feira que vem. Quem me ler, saberá!
