Oi pessoal! Voltei, irei compartilhar com vocês, a sequência da minha odisseia!
Partindo da cronica anterior, chegamos em Brasília às 18h30 e estava lá no aeroporto uma prima de meu pai, Silvia, nos esperando com todo amor e carinho. Não lembrava dela, mas lembro que ela beijou minha bochecha e disse: "Sou tua prima Brenda, to aqui com vocês". Por sorte tenho parentes por parte da minha avó em Brasília. Então mais uma vez, ao sair do aeroporto fui colocada em uma ambulância e levada ao tão famoso hospital Sarah Kubitschek. Na chegada já tinha uma fisioterapeuta nos esperando, super simpática, com nome de Andreia, disse que faria uma avaliação no meu corpo sobre o que sentia e movimentava. Tudo isso com aquele maldito colar cervical, peguei um ódio eterno daquilo! Logo ela começou a dar uma marteladas nas minhas pernas, com um equipamento e me perguntar se estava sentido, realmente não sentia nada, se dissessem que eu tava com a perna atrás da cabeça meu cérebro acreditava.... Depois dessa avaliação, fomos encaminhadas para ala dos lesados medulares adolescentes. Eu só tinha visão do teto, devido aquele maldito colar imobilizando totalmente meu pescoço. Neste dia pedi várias vezes que fosse retirado de mim aquele ‘’treco’’, expliquei que era desnecessário, pois já me achava profundamente conhecedora da situação. Porém, infelizmente, não colou, disseram que só iriam tirar no dia seguinte, após uma tomografia e uma ressonância magnética para saberem realmente onde era minha lesão. No fundo eu estava ‘’fora da casinha ‘’. O projétil tinha saído pelo meu pescoço, algum estrago teria que ter ali! Então, passei uma noite inteira de tormento com aquilo me prendendo, no dia seguinte estava lá, em jejum, pronta para os exames (...) O restante da história, estará no próximo capítulo da minha odisseia, sexta-feira que vem. Quem me ler, saberá!